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Kaitenzushis: os restaurantes que servem sushis na esteira

O serviço combina engenhosidade, praticidade, sabor e diversão

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Kaitenzushi

O que é um kaitenzushi?

Houve uma época, não tão distante assim, em que ter a comida indo até as pessoas em uma esteira rolante poderia soar como uma ideia saída de uma obra de ficção-científica. No Japão, entretanto, o futuro parece ter tido pressa para chegar e o que poderia ser apenas uma possibilidade engenhosa se tornou uma realidade conhecida como Kaitenzushi (回転寿司). Hoje é possível encontrar restaurantes que servem os "sushis na esteira" não só no país, mas no mundo inteiro.

Foi em 1958 que Yoshiaki Shiraishi apresentou aos japoneses uma proposta para facilitar o atendimento no balcão de seu restaurante de sushi. Inspirado pela linha de produção de uma fábrica de cervejas, ele resolveu aplicar o mesmo raciocínio das esteiras rolantes para servir os clientes de uma forma mais rápida e prática. A partir de 1970, os kaitenzushis começaram a ganhar o mundo depois que um restaurante na Osaka World Expo usou o sistema.

Kaitenzushi en Japón

Da esteira para o mundo

Desde então, a ideia dos "sushis na esteira" não parou de evoluir. Combinando conveniência, preços acessíveis e rapidez, estes restaurantes atraem clientes locais e turistas do mundo inteiro. O sistema consiste em uma esteira rolante que acompanha a extensão do balcão ou área do estabelecimento, saindo da cozinha até o último assento ou mesa, levando os pratos em direção aos consumidores. É como um self-service, mas a comida vai até as pessoas.

Além de escolher entre os pratos disponíveis na esteira, os clientes também podem usar o cardápio para fazer o pedido. Cada categoria de prato tem um preço único, que pode ir de 100 a 500 ienes, um valor consideravelmente mais acessível do que o de casas mais tradicionais. Isso é possível porque os ingredientes utilizados são sazonais, isto é, levam em conta o que está mais barato naquela época. O preparo dos alimentos também é mais barato, já que são feitos como se realmente fosse uma linha de produção com processos automatizados.

Kaitenzushi

Mesa para quantos?

Para quem nunca visitou um restaurante desse tipo, vale observar algumas regras, especialmente se for um horário de pico, quando costumam ficar bem cheios.

O primeiro passo é informar aos atendentes quantas pessoas há no grupo, para que o pessoal da cozinha tenha uma ideia da quantidade de comida necessária. Uma vez que os clientes estejam acomodados, já é possível começar a comer, retirando o que está disponível na esteira conforme ela se movimenta. Aqui, o cuidado é para não pegar o pedido de alguém, feito a partir do cardápio, que também é uma possibilidade. Para evitar enganos, esses pratos são devidamente identificados.

A tecnologia também se faz cada vez mais presente nesses restaurantes

maquinários e até robôs que não só ajudam a automatizar o preparo, mas também a pegar os pedidos, recolher e lavar os pratos. Há restaurantes com telas sensíveis ao toque em cada mesa. Os visores exibem o cardápio e até mesmo um aquário virtual, de onde os clientes podem escolher o tipo de peixe que desejam consumir. Mais do que engenhosidade e conveniência, os kaitenzushis também oferecem experiências únicas e divertidas. É por isso que muitos deles são considerados um programa para a família.

Kaitenzushi

A conta, por favor

A cobrança é feita a partir de uma contagem dos pratos vazios empilhados sobre a mesa ou balcão. Apesar de muitos restaurantes cobrarem um preço único pelos pratos, há aqueles com preços variados, de acordo com a categoria. Essa identificação é feita visualmente, em pratos de cores ou modelos diferentes. Por isso, é sempre bom confirmar antes de começar a comer. Para pedir a conta, basta falar ou apertar o botão "kaikei" em um painel digital e pagar.

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