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Palestra // Mitate – recurso de ressignificação nas artes japonesas

Para abordar o conceito japonês de mitate, presente na literatura, cerimônia do chá, jardinagem, artes cênicas do período Edo, como no Kabuki e Rakugo, e gastronomia, a JHSP conta com Madalena Hashimoto Cordaro, Keiko Nishie e Alice K. Participe!

15.08.2023

Mitate – recurso de ressignificação nas artes japonesas

Palestra híbrida | 15/ago, às 16h

Como programação paralela à exposição ‘Japão em miniaturas – Tatsuya Tanaka’, a JHSP oferece, em 15 de agosto, às 16h, a palestra ‘Mitate – o recurso de ressignificação nas artes japonesas’, que aborda o conceito japonês de mitate, presente na literatura, cerimônia do chá, jardinagem, artes cênicas do período Edo, como no Kabuki e Rakugo, e gastronomia.

O conceito do mitate discutido por grandes nomes

Na obra de Tatsuya Tanaka, que se auto intitula artista de mitate, é possível observar novas interpretações para objetos do cotidiano, que foram utilizados na construção de cenas do Japão em miniatura.

A palestra, que apresenta o mitate presente nas artes visuais e no teatro japonês, conta com mediação da pesquisadora Madalena Hashimoto Cordaro e participação da historiadora e pesquisadora sobre arte e artesanato japonês Keiko Nishie e da diretora teatral, pedagoga e pesquisadora em artes cênicas, Alice K.

Evento híbrido: participe presencial ou virtualmente

O encontro, que é gratuito e acontece na Japan House São Paulo com transmissão ao vivo em português, conta com Libras e legenda como recursos de acessibilidade.

Para participar presencialmente, é necessário comparecer com 30 minutos de antecedência ao horário indicado, uma vez que as vagas são limitadas. Para acompanhar remotamente, basta acessar a transmissão no YouTube.

Sobre a mediadora:

Madalena Hashimoto Cordaro

Madalena Hashimoto Cordaro lecionou literatura japonesa na FFLCH-USP de 1990 a 2016. Atualmente está filiada ao Programa de Poéticas Visuais da ECA-USP. Entre as principais exposições encontram-se: Transpacific Borderlands - The Art of Japanese Diaspora in Lima, Los Angeles, Mexico City, and São Paulo (2017), Identidades e identificações (2016), Das dez mil faces (2008). É autora dos livros: A erótica japonesa na pintura e na escritura dos séculos XVII a XIX (São Paulo: Edusp, 2018, 2 vols) e Ukiyo-e pinturas do mundo flutuante (São Paulo: Instituto Moreira Salles, 2008, 2 vols), além de assinar traduções, artigos e capítulos.

Sobre as palestrantes:

Keiko Nishie

Keiko Nishie é historiadora e mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Língua, Literatura e Cultura Japonesa da Universidade de São Paulo, onde desenvolveu uma pesquisa sobre a arte e o artesanato do Japão. Em sua dissertação, De Edo à Belle Époque: a arte kôgei a partir de sua inserção no ocidente, ela investiga a arte do período Edo (1603-1868) e o contato cultural com o ocidente na segunda metade do século XIX.

Alice Kiyomi Yagyu

Alice K. (Alice Kiyomi Yagyu) é diretora teatral, pedagoga e pesquisadora de artes cênicas. Dirigiu e/ou atuou em mais de trinta montagens com atores, não-atores, bailarinos, estudantes, poetas, músicos e filósofos. Foi docente na UNICAMP (2003-2010) e atualmente é professora no curso de artes cênicas da ECA/USP. Suas pesquisas se estendem a vários campos de interesse: atuação (a arte do ator nas culturas cênicas ocidentais e orientais), teatro japonês (a tradição e o contemporâneo), memória (o lado B da imigração japonesa no Brasil) e tradução (dramaturgia moderna e contemporânea japonesa). Acabou de lançar Iti ka bati ka, dramaturgia escrita durante a pandemia, pela editora Javali.

Serviço: