Evento

Oficina // Tingimento com índigo japonês e katazome, por BUAISOU e JHSP

A JHSP traz ao Brasil pela primeira vez o BUAISOU, coletivo de artesãos japoneses, para uma oficina de tingimento em índigo japonês no Sesc 24 de maio. Participe!

08.03.2025

09.03.2025

BUAISOU pela primeira vez no Brasil
JHSP no Sesc 24 de maio

Em comemoração aos 130 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão e como atividade complementar à exposição ‘Princípios japoneses: design e recursos’, a Japan House São Paulo traz ao Brasil pela primeira vez o BUAISOU - coletivo de artesãos japoneses que se dedica à cultura do índigo (Persicaria Tinctoria), planta utilizada em tingimentos de tecidos e conhecida por sua coloração azul - para uma oficina em parceria com o Sesc 24 de maio.

Na província de Tokushima (Japão), desde 2015 os artesãos do BUAISOU dedicam-se à manufatura completa do índigo: cultivo e processamento até a etapa de tingimento, chamada de aizome. O coletivo já desenvolveu colaborações com várias marcas de renome internacional e realizou workshops para diversos públicos, no Japão e no mundo. Um dos trabalhos do BUAISOU pode ser conferido na exposição em cartaz no térreo da Japan House São Paulo até o dia 04 de maio de 2025.

Na atividade, conduzida por Kakuo Kaji, do BUAISOU, os participantes realizam o tingimento de uma peça com a tradicional técnica em índigo japonês, chamada aizome - conhecida por seus lindos tons de azul, produzidos a partir de processos naturais e sustentáveis. Outro processo utilizado nesta oficina é o katazome, que consiste na utilização de uma pasta de arroz e estêncil para a criação de padrões e desenhos no tecido.

Sobre o Kakuo Kaji

Kakuo Kaji é o representante do BUAISOU, artesão de tingimento e artista de índigo. Nascido em Aomori, aprendeu sobre design têxtil no curso de Design Têxtil na Universidade Zokei de Tóquio e durante sua graduação conheceu o tingimento natural. Depois de se formar, ele se juntou à uma equipe de voluntários de revitalização regional da província de Tokushima para conhecer o índigo. Lá ele aprendeu as técnicas básicas, desde o cultivo até a produção do sukumo (corante) do índigo, e foi expandindo seus conhecimentos criativos de forma autodidata. Em 2012, inicia as atividades do BUAISOU, enquanto participa de trabalhos de revitalização regional. Em 2015, fundou a empresa em Tokushima e Nova Iorque simultaneamente. Todas as obras de BUAISOU são produzidas por ele.

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