O espetáculo dos vulcões no Japão
Conheça algumas peculiaridades da atividade vulcânica no território japonês
O Japão faz parte do Círculo de Fogo do Pacífico, a região responsável por cerca de 50% dos vulcões existentes em todo o planeta.
São mais de 200 vulcões no território japonês, sendo mais de 100 deles ativos.
Embora o número possa variar de um ano para outro, o Japão é o 5° país com mais vulcões.
Seus terremotos e erupções são causados pela localização entre quatro placas tectônicas: a Pacífica, a das Filipinas, a Euroasiática e a Norte-Americana.
O vulcão Sakurajima, em Kagoshima, teve a maior erupção do século 20. Devido ao alto fluxo de lava em 1914, a ilha se transformou em península.
Na ilha de Kyushu, em Nagasaki, há o Monte Unzen, um vulcão que já causou muita destruição e hoje se encontra adormecido e rodeado de azaleias rosas.
Localizado no ponto mais alto do Japão, o Monte Fuji é o vulcão mais popular do Japão. Estima-se que 200 mil pessoas o visitem a cada ano, sendo 30% delas estrangeiras.
O Fuji está adormecido há 314 anos. Sua última erupção ocorreu em 1707, 49 dias depois que um terremoto de magnitude 8,6 devastou o litoral.
O Monte Zao é outro vulcão muito visitado. Embora esteja ativo, sua última erupção ocorreu em 1940. No inverno, ele conta com pistas de esquis e banhos termais nos arredores.
O Monte Kirishima, localizado entre Miyazaki e Kagoshima, é um dos destinos mais procurados por causa das paisagens vistas de seus 12 picos. O mais alto chega a 1700 metros de altura.
Um dos mais temidos vulcões é o Monte Asama, localizado entre Nagano e Gunma. Ativo ainda hoje, ele cospe lavas e arremessa rochas em seu entorno. Sua altitude de 2.568 metros o torna uma das 100 montanhas célebres do Japão.
O Japão possui também vulcões no solo marítimo. Ao longo do tempo, a lava acumulada dessas formações podem formar ilhas vulcânicas, como é o caso de Aogashima, cuja área chega a 8,75 km².
A ilha vulcânica desabitada de Nishinoshima teve grandes erupções em 2013, o que a fez aumentar seu tamanho em 11 vezes no período de um ano.